Nos dias atuais homens, mulheres, crianças e até máquinas colaboram para uma convivência mais harmoniosa no lar, com uma casa organizada e limpa. Com regras simples que todos, inclusive as crianças menores, podem seguir, isso pode fluir ainda melhor. Confira!
O que é uma regra de convivência?
É um princípio ou norma estabelecida para orientar e regular as interações entre indivíduos em sociedade, visando promover o respeito, a harmonia e a cooperação mútua. Criar uma lista de regras de convivência é fundamental para garantir o bom convívio e o equilíbrio social, ajudando a prevenir conflitos e promovendo relações saudáveis em diversos contextos, sejam eles familiares, profissionais ou comunitários.
O que devemos fazer para ter uma boa convivência?
Para manter um ambiente de convivência harmonioso, é fundamental que todos os envolvidos pratiquem o respeito mútuo em suas interações diárias. Isso engloba uma comunicação clara e assertiva, a tolerância às diferenças individuais, a colaboração em equipe, a cortesia nas atitudes, a habilidade na resolução construtiva de conflitos e o zelo pelo bem-estar do ambiente compartilhado. Ao adotar esses princípios de conduta, é possível promover relações saudáveis entre as pessoas e construir um espaço acolhedor e produtivo para todos os envolvidos.
Veja abaixo como lidar com alguns tipos de convivência
7 regras da boa convivência no lar
Quantas discussões seriam evitadas se a toalha fosse pendurada após o banho, a roupa suja colocada no cesto e os brinquedos não ficassem espalhados pela casa toda após o uso, não é mesmo? Por estes e tantos outros motivos, as regras de boa convivência são essenciais. Para ajudar a manter um ambiente saudável e harmonioso em qualquer lugar, elas incluem respeitar as diferenças de opiniões e culturais, evitar comportamentos agressivos ou ofensivos, ser pontual e responsável em compromissos, manter a limpeza e organização do espaço compartilhado e estar aberto ao diálogo para solucionar conflitos de forma pacífica. Ao seguir essas regras, é possível criar um ambiente positivo e agradável para todos que convivem no mesmo espaço.
- Regra número 1 pare a convivência no lar: Tenha regras
Exatamente isso: a regra número 1 é ter regras. Em uma casa sem regras, cada um faz o que quer, se quiser e na hora que bem entender. Aí, quem reina é o caos. Aliás, é importante ter regras de convivência em família, regras de convivência em casa, regras de boa convivência em condomínio e regras de convivência na sociedade.
Reúna a família e explique a importância da colaboração de todos. Apresentar as regras de convivência na educação infantil aos seus filhos ajudará a semear a importância da colaboração e da responsabilidade.
Estabeleça o que cada um irá fazer e delegue as tarefas. As crianças podem arrumar as próprias camas; levar suas roupas para o cesto de roupa suja; guardar sapatos e, por que não, varrer um cômodo? Acompanhe-os e cobre-os.
Se cada um souber o que precisa ser feito e fizer, ficará mais fácil manter as regras e harmonia no lar.
- Abriu, feche
Abriu o pote, a gaveta, a porta do armário, o recipiente? Feche-o! Quantas vezes batemos o pé nas portas dos armários que ficaram abertas ou derrubamos o conteúdo de algum recipiente porque a tampa não estava fechada?
- Acendeu, apague. Ligou, desligou
Tudo é uma questão de hábito. Pratique desligar as luzes ao sair de algum cômodo. O resultado poderá ser percebido na sua conta de energia no final do mês.
Não está usando, desligue. Desligue a televisão, o ar-condicionado, o computador, os jogos eletrônicos, o forno, entre outros.
- Desarrumou, arrume. Sujou, limpe
Uma casa limpa e arrumada é aconchegante e funcional. Incentive todos da família para que arrumem a bagunça e limpem a sujeira que forem fazendo ao longo do dia.
Por mais que a arrumação e limpeza pesada sejam feitas pelos pais, se cada um fizer um pouco, a carga será menor. Seus filhos, consequentemente, aprenderão a cooperar e a ter responsabilidades. Melhor que arrumar, é não bagunçar!
- Quebrou, conserte
Assim que quebrar ou estragar algo, tente consertá-lo o quanto antes para que esteja apto ao uso quando for preciso usar novamente. Isso também contribui para a funcionalidade da casa e evita ocupar espaços com itens que talvez nem sejam mais úteis.
Ah! Não sabe consertar? Peça ajuda. Vale até recorrer aos tutoriais disponíveis na internet. Mas em alguns casos é preciso chamar um técnico para resolver o que está danificado. Respeite os seus limites para não se machucar ou quebrar ainda mais o utensílio.
- Peça permissão para usar o que não é seu
Pediu emprestado, devolva. Esta regra vale entre os membros da família, vizinhos, amigos e familiares. Afinal, se alguém te emprestou algo, ficou sem, e é bem provável que queira de volta.
Além disso, mesmo dentro de casa, não pegue nada emprestado sem autorização do dono. Além de ser uma forma de respeito, com certeza, evita muitos conflitos que, com o tempo, podem desgastar a relação dentro de casa.
- Última bolacha do pacote
Se você pegou a última bolacha do pacote, a última esponja de lavar louça, o último pacote de feijão ou último sabonete, anote na lista de compras de supermercados ou avise quem faz a lista. Assim, não faltará para o próximo ou até para você mesmo em um outro momento.
Até que essas regras virem hábito, tenha paciência e persista na comunicação com respeito, calma e, principalmente, com exemplos, afinal, as regras são para ajudar e não para causar ainda mais problemas.
Texto originalmente publicado em 19/09/2022