A economia compartilhada é um modelo econômico alternativo baseado no empréstimo, na troca e no uso coletivo. É uma tendência que cresce no mundo todo junto com a preocupação com o meio ambiente, cujo objetivo é diminuir nossa pegada de carbono, ou seja, reduzir o impacto do nosso consumo na emissão de gases do efeito estufa. O modelo também representa o uso inteligente dos recursos, com mais economia de dinheiro e pode ser muito bem praticado nos condomínios, pela natureza de vida em comunidade que eles têm. Veja como é fácil colocar o conceito em prática e aproveitar todas as vantagens.

Troca de trabalho entre moradores

Em um condomínio, onde residem diversas pessoas com especialidade diferentes, a troca de trabalhos pode ser uma excelente forma de economia compartilhada. Um professor de matemática, por exemplo, pode dar aulas particulares para o filho de um personal trainer, em troca de treinos na academia. Para que mais pessoas dentro de um prédio participem dessa troca, é preciso fazer uso de um aplicativo destinado para este fim ou um site onde todos possam divulgar seus serviços, como no projeto “Mão na Roda”, um projeto exclusivo para clientes da construtora MRV.

Outra forma de aproveitar as especialidades dos moradores é a famosa “vaquinha” para contratação de serviços que podem ser desfrutados coletivamente, como uma palestra, aula de yoga, etc.

Caronas solidárias também fazem parte da economia compartilhada

As caronas sempre estiveram em alta. Seja para dividir o consumo de combustível, otimizar o tempo dos pais na hora de levar os filhos para a escola ou cursos ou pela ausência de carro. Hoje, com a pegada sustentável e as questões de mobilidade urbana, a carona é um velho e conhecido agente da economia compartilhada com muitos benefícios: menos emissão de CO², menos carros na rua e economia para os que compartilham a carona. Com o preço atual da gasolina, rachar o pagamento do combustível não é nada mal.

Compartilhamento de objetos e utensílios

Seguindo as premissas de que a economia compartilhada reduz o desperdício e gera economia por meio do uso inteligente dos recursos, nada mais natural que compartilhar ferramentas, afinal, todo mundo precisa de um furo na parede, mas quase nunca em uma frequência que justifique a compra da ferramenta. Além das ferramentas para pequenos reparos em casa, diversos outros produtos podem ser compartilhados entre vizinhos, como livros, brinquedos ou roupas e objetos que não servem mais, que podem ser colocados para doação em uma área específica para este fim.

Estrutura para uma economia compartilhada 

Diversos condomínios com apartamentos com metragens reduzidas, construídos nos últimos 5 anos, já estão sendo entregues com toda uma estrutura compartilhada. A startup Luggo, por exemplo, fez do conceito de compartilhamento seu principal negócio, ao oferecer aluguel de apartamentos em empreendimentos que contam com uma gama de serviços compartilhados, como coworking sem custo adicional, bicicletas e carros, academia e lavanderia.

Já há no mercado até empreendimentos que oferecem sala para receber visitas e apartamento que pode ser alugado no prédio para receber hóspedes. A pandemia também trouxe novas necessidades, que devem ficar como facilidades para o dia a dia dos moradores, de forma compartilhada. Em alguns novos projetos da MRV, os lockers – conjunto de armários com chaves para guarda temporária de produtos adquiridos pelos moradores em sites e aplicativos de e-commerce, passam a fazer parte das portarias. Mesmo os prédios já existentes podem adotar o conceito, a exemplo da Omo Lavanderia.

O mundo está mudando e a nossa forma de consumir também precisa mudar para um modelo que traga mais eficiência. A economia compartilhada é uma resposta a essa demanda, facilmente acessível à vida em condomínio. Que tal levar o tema para a próxima reunião entre os condôminos?

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