Já há algum tempo, os minimercados vêm ganhando espaço nos condomínios residenciais pela praticidade e comodidade que oferecem aos moradores, já que, cada vez mais, as pessoas buscam menos deslocamentos no seu dia a dia já tão corrido. A nova dinâmica com formatos de trabalho híbrido destaca ainda mais os benefícios dessa conveniência. O que muitos ainda não sabem é que instalar um minimercado no condomínio pode ser mais fácil e vantajoso do que se imagina. Confira a seguir.
Como funciona um minimercado no condomínio?
Para que o condomínio conte com um minimercado é preciso apenas disponibilizar um espaço adequado com pontos de energia e de internet. O investimento com mobiliário, equipamentos e produtos fica por conta da empresa que fará a operação e a administração do minimercado.
A operação no dia a dia também é bem simples, pela adoção de tecnologia. Basta pegar e pagar. Isso mesmo, todo o processo de compra é feito pelo próprio morador, sem a necessidade de funcionários, o que torna a operação mais econômica.
Com a proposta de oferecer um serviço de moradia completo, a Luggo – startup da MRV&Co que oferece um novo conceito de morar -, já inclui entre suas facilidades o minimercado. O morador-cliente escolhe os produtos, escaneia o código de barras dos itens escolhidos no autoatendimento (Caixa) e confirma o “carrinho de compras”. Por fim, efetua o pagamento com o cartão de crédito ou de débito por meio de senha e aguarda a finalização da transação. Depois desses quatro passos, o acesso a todos os produtos fica liberado, exceto às bebidas alcoólicas, que contam com um sistema de controle de acesso para não permitir a venda para as pessoas com menos de 18 anos de idade.
Quais as vantagens de ter um minimercado?
Para o morador, a principal vantagem é a praticidade de ter uma variedade de produtos essenciais para o dia a dia, como os de limpeza, higiene e alimentação, acessíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, incluindo feriados. Tudo isso sem precisar sair de casa e de forma rápida, no melhor estilo pegue-pague.
Já para os condomínios, a simplicidade da instalação, que dispensa qualquer tipo de obra, é um dos diferenciais. No entanto, também não é preciso pagar nenhuma taxa de franquia, não há custo para aquisição, nem custo de operação e ainda há o recebimento de um percentual do faturamento, que pode chegar a 7%, contribuindo para custear o consumo de energia do minimercado.
Como ter um minimercado pra chamar de seu?
Para ter um minimercado para chamar de seu, o condomínio precisa apenas disponibilizar um espaço com no mínimo 2,5 metros de parede, tomadas 220V para a instalação de freezers e geladeiras, e internet com ponto de rede cabeado para o sistema de pagamento. O abastecimento, a limpeza e a manutenção dos equipamentos são de responsabilidade do administrador do minimercado.
Com layouts versáteis para atender os diversos e diferentes espaços disponíveis e condomínios, o minimercado pode ter de 80 a 400 produtos, que são selecionados pela própria empresa responsável pela implantação e operação do estabelecimento. Até os prédios que não possuem uma área interna para acomodar o minimercado podem contar com a facilidade, optando pelo modelo de contêiner, de uso externo. A empresa Vendify, por exemplo, disponibiliza uma loja contêiner que conta com um espaço amplo e climatizado.
O modelo de negócio é baseado na confiança, porém, é recomendada a instalação de câmeras para monitorar o fluxo de produtos e possíveis furtos.
Com um mercadinho inteiro à sua disposição a qualquer momento você nem vai mais precisar recorrer ao vizinho na hora em que bater aquela emergência em casa, como a falta do fermento em pó, bem na hora que a massa do bolo já está batida!