Todo mundo quer e pode ter uma TV supermoderna. E não há dúvidas: para o consumidor, quanto maior, melhor. E essa onda não se restringe ao universo das imagens. O áudio também precisa ser potente, com várias opções de efeitos. Por isso, o home theather é presença cada vez mais constante nas salas. No entanto, na hora de comprar alguns aparelhos eletrônicos é preciso estar atento às dimensões da sala e dos equipamentos. Se a distância entre o sofá e o televisor ou o espaço entre as caixas do home theather, por exemplo, não forem respeitadas, problemas de saúde podem ocorrer.
Qual tipo de TV cabe melhor no meu apê?
O fascínio pelas telonas e recursos de áudio potentes fazem com que muitos se descuidem da saúde. A sala, ambiente que geralmente acolhe esses eletrônicos, tem que estar preparada para recebê-los, pois a disposição errada dos aparelhos pode causar danos à visão e à audição.
“Existe regra básica que ajuda a determinar o tamanho ideal da TV em relação à distância do sofá. É recomendado que para TV’s de 32 polegadas seja respeitado o limite de três metros. Se o aparelho for de 40 polegadas, o ideal são três metros e meio. Televisões com 52 e 60 polegadas devem ter quatro e cinco metros de distância do sofá, respectivamente”, explica a arquiteta Sandra Diniz.
No caso do home theather, alguns cuidados também são importantes. “Esse aparelho é composto por cinco caixas com funções distintas. A distância entre as caixas deve ser simétrica, assim o som chegará de forma simultânea, sem distorções. Já a central, deve ser instalada de frente para o ouvinte. O mais indicado é que esteja sobre a TV”, recomenda Sandra. Outra dica é colocar a caixa responsável pela reprodução da vibração no solo. As arquitetas da Faleiro Guerra, Roziane Faleiro e Patrícia Guerra, reforçam: “o sistema de som deve ser posicionado corretamente para que a sonorização esteja em harmonia”.
Caso essas regrinhas não sejam seguidas, além de o usuário não conseguir aproveitar a máxima qualidade do aparelho, outros problemas podem ocorrer. São eles: cansaço nas vistas, em alguns casos pode chegar até a hipermetropia ou astigmatismo, dores de cabeça, problemas de postura, perda de atenção, sonolência, estresse, fadiga e diminuição gradativa da audição.
Decorando a sala de maneira funcional
Para evitar esses transtornos, as profissionais dão dicas de como deve ser a configuração da sala. “A sala deve permitir um layout em que o televisor e o home theather estejam localizados em frente ao sofá para melhor distribuição da imagem e do som”, destacam Patrícia e Roziane. Já Sandra, lembra que o “painel ou estante deve ter altura suficiente para a instalação desses equipamentos, evitando móveis muito baixos”.
As profissionais da Faleiro Guerra finalizam: “Quem vai adquirir esses eletrônicos deve observar não só a área da sala, mas a decoração. Se o ambiente possuir sistema que evite ecos, o som terá mais qualidade. A claridade também deve ser controlada por meio de persianas ou cortinas. O ideal é que o espaço não seja totalmente claro nem muito escuro”.