Nos dias de hoje, organizar as finanças vem sendo um desafio para boa parte das pessoas. No entanto, quem consegue controlar o orçamento experimenta benefícios interessantes, sobretudo quando busca por caminhos mais seguros, como investir em imóveis. Para fazer isso, uma dúvida muito comum é: “quanto posso financiar com a minha renda”?
Todo mundo sabe que os valores envolvidos nos financiamentos habitacionais, como entrada e prestações, dependem de uma série de fatores, como o próprio banco que fará o empréstimo, o perfil do cliente e, principalmente, os seus rendimentos. Descubra a seguir a resposta para esse e muitos outros questionamentos!
Afinal, como funciona o financiamento de imóveis?
O financiamento de imóveis é a forma mais tradicional de se comprar uma propriedade no Brasil. Como o mercado imobiliário é bastante valorizado por aqui, pois é mais difícil que alguém tenha todo o dinheiro necessário para pagar à vista por uma casa, apartamento, terreno ou até mesmo por construções.
Os financiamentos habitacionais, portanto, nada mais são do que empréstimos bancários voltados especificamente para esse segmento. Nele, a instituição credora paga o valor do imóvel para o proprietário e o comprador devolve esse montante para o banco em prestações mensais, acrescidas de juros, taxas e seguros obrigatórios.
Todos os encargos, quantias, prazos e detalhes são pré-fixados em um contrato prévio, assinado por ambas as partes, de forma que nenhuma surpresa desagradável surja pelo caminho. No Brasil, a maior operadora do ramo é a Caixa Econômica Federal, que costuma oferecer condições bastante interessantes e mais vantajosas do que os concorrentes.
Como calcular o financiamento imobiliário?
Para calcular o financiamento imobiliário, o fator mais relevante é, logicamente, o preço do imóvel que será comprado. Afinal, é o banco que pagará esse valor para o atual proprietário e depois receberá do seu cliente, por meio de prestações mensais, que serão acrescidas de juros e outras taxas. Vale lembrar que tudo isso já estará previsto no contrato.
Na composição da parcela, também entram os chamados seguros obrigatórios, entre os quais os mais conhecidos são o de morte ou invalidez permanente. Como os financiamentos são muito importantes para o mercado imobiliário, construção civil e para o cidadão comum que deseja a casa própria, existem leis e regras específicas para este tipo de operação.
Quanto posso financiar com a minha renda?
Existem diversas variações de acordo com a instituição, mas especialistas recomendam que o valor da parcela a ser paga todos os meses não deve superar 30% da renda familiar. Dessa forma, a sua aprovação fica mais simples e você já conseguirá compreender que os seus rendimentos estão diretamente relacionados com sua capacidade em financiar.
No entanto, existem outros pontos importantes que influenciam. Caso outros membros da família trabalhem, como cônjuges e filhos, é possível incluí-los na composição, elevando sua capacidade de pagamento e aumentando o valor a ser liberado. Outro fator relevante é a entrada: quanto maior ela for, menores serão as prestações.
Além disso, comprovar é fundamental. É indispensável que você consiga demonstrar para o banco que você e seus familiares, se for o caso, efetivamente ganham o dinheiro que alegam receber. Para isso, poderão ser solicitados os três últimos contracheques ou, para autônomos, até mesmo recibos, declarações de Imposto de Renda, extratos e assim por diante.
Como é feito o cálculo da parcela do financiamento?
Basicamente, como dissemos, o cálculo da parcela do financiamento incluirá o montante a ser financiado, os seguros obrigatórios (morte, invalidez, danos físicos ao imóvel, etc.), as eventuais taxas administrativas da instituição e os juros estipulados em contrato, que são a maneira pela qual a entidade financiadora é verdadeiramente remunerada.
Recentemente, alguns bancos, como a Caixa Econômica Federal, também permitiram a inclusão de algumas despesas cartorárias, como o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imobiliários), de forma a facilitar a vida dos clientes. É a partir de todas estas variáveis, junto ao prazo de pagamento, que se calcula o valor das prestações.
Como saber quanto será a parcela do meu financiamento?
Se você não entende muito de matemática financeira, sistemas de amortização e juros compostos, o cálculo da parcela do seu financiamento não será uma tarefa das mais simples. No entanto, os melhores e maiores credores do mercado imobiliário brasileiro, como a Caixa Econômica Federal, oferecem a opção de fazer simulações.
Os simuladores dos dias de hoje são muito precisos e intuitivos, permitindo que você conheça não apenas o valor das prestações, como também a incidência de taxas e outras variáveis. Para fazer isso, você pode conversar com o gerente da sua agência ou aproveitar a praticidade da internet, utilizando o simulador online no site do próprio banco.
Qual o melhor banco para fazer meu financiamento?
Para escolher o melhor banco para fazer o seu financiamento, você deverá analisar qual instituição atende melhor às suas necessidades, demandas e características. Se você já é correntista de uma instituição há muitos anos, com um histórico de bom pagador e sem inadimplências, é bastante provável que ele ofereça boas condições.
Outra qualidade que você precisa buscar nesse segmento é a segurança e, nesse quesito, a Caixa Econômica Federal é imbatível. Além de ser o melhor credor do ramo no País, é uma empresa de origem pública, que sedia os programas habitacionais do Governo Federal e conta com a maior experiência dentro do segmento no Brasil.
Agora você já sabe quanto pode financiar com a sua renda e de que maneira as prestações são determinadas pelas instituições financeiras. Lembre-se de procurar opções que valorizam o seu dinheiro, como um imóvel na planta ou um financiamento que se enquadre dentro dos programas habitacionais disponibilizados pela Caixa.
A resposta para a pergunta: “quanto posso financiar com a minha renda” foi respondida para você? Quer aumentar os seus conhecimentos e aprender um pouco mais sobre o universo do mercado de imóveis? Confira aqui o sobre quanto guardar por mês para comprar um apartamento!