A saída inesperada de um síndico pode gerar incerteza e preocupação em um condomínio. No entanto, se o síndico morreu ou renunciou é fundamental que os moradores saibam como agir para garantir a continuidade da gestão e a tranquilidade do dia a dia condominial.

A urgência da situação e a importância da convenção

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Quando o síndico falece ou renuncia, o primeiro passo é verificar o que a Convenção do Condomínio estabelece para esses casos. Este documento é a lei interna do seu condomínio e geralmente prevê as diretrizes para a sucessão. Muitas convenções determinam que o subsíndico assuma temporariamente o posto até que uma nova eleição seja realizada. Se não houver subsíndico ou se a convenção não especificar, a situação exige uma ação rápida e coordenada dos condôminos.

Quem assume quando um síndico morreu ou renunciou?

síndico morreu ou renunciou
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Na ausência de um subsíndico com poder para assumir, cabe ao corpo diretivo do condomínio (formado pelo conselho fiscal e demais membros do conselho consultivo, se houver) ou a um grupo de moradores proativos tomar a iniciativa.

As primeiras medidas quando o síndico morreu ou renunciou incluem:

  • Comunicação transparente: informar a todos os moradores sobre o ocorrido de forma clara e objetiva.
  • Controle financeiro: garantir que as contas do condomínio permaneçam organizadas e que os pagamentos essenciais (salários de funcionários e contas de consumo, por exemplo) sejam feitos em dia. A administradora, se houver, terá um papel crucial aqui.
  • Convocação de assembleia: o passo mais importante é a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE). Essa atitude tem o objetivo principal de eleger um novo síndico.

O processo de eleição quando o síndico morreu ou renunciou

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A convocação da AGE deve seguir as regras estabelecidas na Convenção do Condomínio, incluindo prazos e formas de notificação. Na assembleia, os seguintes pontos são cruciais:

  1. Escolha de um presidente e secretário para conduzir a reunião de forma organizada.
  2. Discuta a situação e apresente os fatos e a necessidade da eleição.
  3. Abra espaço para que moradores interessados se candidatem ao cargo de síndico. É importante que os candidatos apresentem suas propostas e qualificações.
  4. A eleição deve ser realizada de forma transparente, geralmente por voto direto.
  5. O síndico eleito deve tomar posse imediatamente e iniciar o processo de transição, recebendo todas as informações e documentos pertinentes da gestão anterior.

A importância da colaboração dos moradores

Em momentos de transição, a colaboração e a união dos moradores são essenciais. A participação ativa nas assembleias, a compreensão da situação e o apoio ao novo síndico eleito contribuem para a superação do desafio e para a manutenção de um ambiente condominial harmonioso. Lembre-se que o condomínio é uma comunidade e, como tal, a responsabilidade pela sua boa gestão é de todos.