Você sabia que somente cerca de 3% do lixo é reciclado no Brasil? É para ajudar a mudar esse quadro que a coleta seletiva de lixo é essencial. Mas você sabe o que é ou não reciclável e como fazer um descarte consciente?

Entenda a diferença entre lixo, rejeito e reciclável

Lixo são os restos sólidos ou líquidos considerados inúteis e descartáveis. Quando o material descartado pode ser reaproveitado de alguma forma ou reciclado, ele é considerado um resíduo; já os materiais para os quais ainda não existe nenhuma possibilidade de reaproveitamento ou reciclagem, são considerados rejeitos.

Ou seja, tudo aquilo que não serve para você, mas pode se tornar útil para alguém, deve ser reciclado. Plásticos, alumínio e papel, por exemplo, podem se transformar em matéria-prima para um novo produto ou processo. 

Resíduos sólidos podem ser transformados em outros produtos 

Muitos produtos descartados podem ganhar vida nova, sendo reutilizados para outros fins. Por isso, precisam ser  separados por tipo. O óleo de cozinha, por exemplo, pode ser transformado em sabão em casa ou servir de matéria-prima para a indústria.

Alguns cuidados são necessários com os resíduos separados

Não adianta separar materiais sem ter algum tipo de cuidado, pois eles precisam estar em condições minimamente favoráveis à reciclagem. Por isso, é importante fazer uma leve higienização dos resíduos para evitar mau cheiro ou apodrecimento do material. Embale em sacolas biodegradáveis de uma maneira segura, tomando cuidado para evitar possíveis acidentes, como cortes com vidro ou ferimentos com farpas de madeira. 

Além dos materiais recicláveis simples, como plástico, papel, papelão, vidro e alumínio, há os resíduos que requerem um descarte especial, devido ao risco de contaminação que apresentam ao meio ambiente. São exemplos, remédios, pilhas, lâmpadas e solventes. 

Já os resíduos orgânicos – restos de comida, folhas secas, etc – podem ser reaproveitados em uma compostagem caseira. Para provar como o processo é fácil, os atores Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, inclusive, ensinaram a fazer uma composteira no programa Bem Juntinhos, do GNT. 

Procure pontos de coleta seletiva como alternativa à coleta de rua

Para ajudar a reverter o cenário retratado no Panorama dos Resíduos Sólidos 2018, elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), depois de separar e embalar o lixo, é preciso dar um destino correto a ele. Em algumas cidades e bairros, há o serviço de coleta seletiva porta a porta, como a coleta convencional, mas em dias diferentes. Se na sua casa esse serviço não está disponível, procure os postos de coleta seletiva mantidos por prefeituras ou iniciativas privadas que possuem instalações adequadas para o recebimento de resíduos. Desde a implantação  da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS foram instituídos muitos programas que permitem ao consumidor devolver ao fabricante, empresas ou ONGs os materiais pós-consumo. O site eCycle, por exemplo, disponibiliza uma lista com vários locais pelo Brasil onde é possível fazer esse descarte.  

Conhecidos como Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), esses locais são apropriados e cuidadosamente escolhidos para receber os resíduos. Além dos recicláveis já citados, os consumidores também podem entregar voluntariamente produtos como baterias, lâmpadas fluorescentes, eletrônicos; além de sobras de obras de construção, móveis e eletrodomésticos.

A ação de cada um pode transformar o ambiente ao seu redor. Faça a sua parte!

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