Foi o tempo em que você só precisava decidir se comprava ou alugava uma casa. Atualmente, é importante pensar no tipo de vida que se quer ter a curto, médio ou longo prazo para, só então, decidir onde morar. Você já ouviu falar, por exemplo, em coliving e cohousing? Nós explicamos aqui o que é o coliving, mas agora vamos nos aprofundar nas diferenças entre esses conceitos de moradias compartilhadas, que estão se tornando uma opção de habitação no Brasil. Confira. 

A principal diferença do coliving e cohousing é a divisão dos espaços individuais 

Coliving

coliving

É uma casa compartilhada – geralmente já mobiliada -, onde cada morador tem o seu quarto e banheiro privativo e as áreas de lazer e convivência – como a cozinha – são comuns a todos. Os serviços de limpeza, internet, luz, água, entre outros, são rateados entre os moradores e pagos em uma taxa mensal. 

Cohousing

Nesse estilo as pessoas moram em um mesmo terreno ou área. Cada morador tem sua casa completa, mas divide os espaços públicos internos e externos – como o jardim, piscina, cozinha comunitária, área de lazer etc. No Brasil, esse conceito poderia ser exemplificado pelos condomínios com casas geminadas. 

Cohousing e coliving são ideais para quem quer dividir gastos e não gosta de ficar sozinho

O crescimento da urbanização, o alto preço das moradias em algumas regiões e a busca por um estilo de vida menos solitário e mais colaborativo têm impulsionado o cohousing e o coliving. Mas, apesar dos termos serem gringos, os brasileiros, de certa maneira, já estão familiarizados com esse estilo de moradia. Um exemplo disso são os jovens que saem de suas casas para estudar em outros estados e tem que dividir o apê com outras pessoas. Mas, enquanto o “sair da casa dos pais” resolve apenas uma questão de logística, no coliving o morador busca “se sentir em casa” ao mesmo tempo em que pode viver, dividir despesas e se divertir com outras pessoas.

O cohousing para idosos já é uma tendência de moradia no Brasil

E não são apenas os jovens que estão abertos a essa novidade. Os empreendimentos voltados a idosos e aposentados estão em alta no país. Também chamados de co-lares, os condomínios com residências compartilhadas criados para terceira idade vêm crescendo bastante nos últimos anos. Na região Sul e Sudeste do Brasil, por exemplo, já existem alguns empreendimentos que oferecem apartamentos ou casas compartilhadas que são construídas e equipadas visando à segurança dos idosos. Na taxa de condomínio estão incluídos serviços como atendimento personalizado de home care, atividades coletivas, limpeza, lavanderia e fisioterapia, através da modalidade pay-per-use – que são pagos somente se usados.

Baixo custo do cohousing e coliving atrai moradores

A possibilidade de dividir custos e, consequentemente, pagar menos por uma moradia é o que tem atraído os consumidores. Viver em coliving ou cohousing pode ser menos burocrático e dispendioso, já que todas as despesas do espaço são todas incluídas em uma única mensalidade, que pode ser paga à uma empresa fiadora. Com isso, o controle de gastos e de “ir e vir” pode ser maior.

Gostou de conhecer essas novas formas de moradia? É importante conhecer novas tendências e estilos de vida para poder decidir o futuro. E, se você é do tipo que não abre mão da liberdade, socialização e interação com a comunidade, talvez essa seja uma alternativa para você.

Tags