As mulheres têm a maior parcela do poder de decisão na compra de um imóvel, mesmo que ele seja para acomodar toda a família. Isso é o que relata uma pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, publicada pela Exame, sobre a participação feminina na aquisição de imóveis.
A pesquisa mostra que, além de as mulheres levarem em consideração sentimentos como felicidade, empolgação e realização (em percentuais 10% a 20% maiores do que os dos homens), o empoderamento feminino também é um grande diferencial na escolha da moradia. Afinal, são as mulheres que estabelecem a maior parte das rotinas da família, que ainda hoje são as maiores responsáveis pelos cuidados com crianças ou idosos e que, além de tudo isso, em muitas camadas sociais, estão conquistando independência financeira e renda. Isso quando não são as únicas responsáveis pelo núcleo familiar.
O levantamento realizou uma coleta quantitativa com 409 pessoas com intenção de compra de imóvel, por meio de questionário para identificar as emoções presentes na jornada de compra com escala de Afetos Positivos e Negativos (PANAS). Além disso, foi realizada uma coleta qualitativa que envolveu 103 pessoas com intenção de compra de imóvel.
Já outro estudo recente, feito pela empresa Behup, mostra ainda que 21% das entrevistadas contaram ter decidido sobre a compra de seus imóveis sem a opinião do companheiro(a), enquanto apenas 12,4% dos homens relataram o mesmo.
Além disso, 15% das mulheres contaram que seus companheiros(as) não contribuíram na escolha do imóvel, tendo sido as únicas na decisão. Ao mesmo tempo, no caso dos entrevistados do sexo masculino, esse número foi de 6,8%. A opinião dos parceiros(as) foi considerada importante para 49,6% das mulheres e 62,1% dos homens.
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