O ato de investir em imóveis tende a ser extremamente positivo na vida de qualquer pessoa, sobretudo se pensarmos nos benefícios e na segurança que esse tipo de aquisição pode trazer. No entanto, para fazer isso, é preciso ter uma renda mínima para financiar imóvel pela Caixa Econômica Federal.
Mesmo que essa instituição seja a maior credora de financiamentos imobiliários do Brasil e ofereça linhas bastante interessantes para os mais variados perfis de clientes, muita gente ainda não conhece ao certo como é feito o cálculo e a comprovação da renda. Continue lendo e descubra!
Como funciona o financiamento de imóveis pela Caixa?
Antes de tudo, é preciso compreender como funciona um financiamento imobiliário, principalmente o que é oferecido pela Caixa Econômica Federal, tendo em vista que, como dissemos, trata-se da maior credora para o ramo no Brasil e essa é uma das melhores opções para quem está pensando em conquistar a casa própria.
Na prática, o que ocorre é que o banco funciona como um intermediário, que paga o preço combinado ao proprietário do imóvel, na proporção da quantia que o comprador pretende financiar. Antes disso, é feita uma avaliação minuciosa do valor de mercado da propriedade, por um profissional especializado que é designado pela instituição.
A partir daí, a pessoa deve quitar a sua dívida, mediante o compromisso de pagar mensalmente prestações, por períodos que podem superar décadas.
Naturalmente, a Caixa, assim como outros bancos, afere lucros durante esse tipo de negociação, visto que ao valor financiado serão acrescidas taxas de juros estipuladas em contrato.
Qual é a renda mínima para financiar imóvel pela Caixa?
Não existe uma renda mínima universal para financiar imóvel pela Caixa. O que ocorre é que esse valor é calculado levando em consideração uma série de variáveis e características, que incluem o cliente e o próprio imóvel. No entanto, percentualmente, o exigido pela Caixa e outras instituições é que a quantia das prestações não ultrapasse 30% da renda mensal.
Partindo desse princípio, é natural que, com determinado orçamento todos os meses, uma pessoa ou sua família, tendo em vista que a renda pode ser composta pelos salários de todos os membros economicamente ativos da família, o direcionamento de escolha do imóvel seja feito para aqueles que sejam compatíveis com esse valor.
Como é feito o cálculo de renda mínima na Caixa?
Como dissemos, a princípio básico é a chamada “regra dos 30%”, na qual o valor da prestação não pode ultrapassar 30% da renda mensal de todos os envolvidos, que podem ser qualquer pessoa que vá residir na propriedade, como o cônjuge no caso de um casal, filhos economicamente ativos com seus pais e vice-versa, entre outros.
A renda mínima não é fixa e tem relação com os salários e as finanças dos envolvidos, pois quanto mais elevado for o rendimento mensal, maior pode ser o montante do empréstimo. Vale lembrar que, basicamente, a parcela é constituída pelo valor de amortização da dívida, as taxas de juros colocadas no acordo, os custos operacionais e o seguro.
A entrada também é outro item importante, pois quanto maior ela for, menor será o saldo devedor e, consequentemente, as prestações, que poderão se encaixar mais facilmente na regra dos 30%. Em outras palavras, quanto mais você juntar para dar de entrada, menor será a renda mínima exigida para o financiamento ser aprovado.
Quais os fatores que influenciam no financiamento de um imóvel?
Agora que você já entendeu melhor como funciona o financiamento de imóveis pela Caixa e a renda mínima para financiar um imóvel, vamos esclarecer um pouco mais sobre os fatores que podem influenciar nas prestações que você terá que pagar para quitar o empréstimo.
Taxa de juros
As taxas de juros são um dos fatores que influenciam no financiamento de um imóvel. Essas alíquotas são aplicadas às prestações do seu empréstimo, com a incidência de alguns fatores importantes. A Caixa Econômica Federal é uma instituição que oferece boas condições para os clientes, sobretudo para alguns perfis específicos de compradores.
Além disso, a famosa taxa Selic, sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, que impacta diretamente o mercado imobiliário, vem ficando em níveis mais altos nos últimos meses, o que leva os bancos a aumentarem as taxas dos seus financiamentos.
Relacionamento com o banco
Não dá para falar dos fatores que influenciam no financiamento de um imóvel sem falar no relacionamento com o banco. Afinal, a instituição, seja ela pública ou privada, precisa ter garantias de que receberá os valores emprestados, de forma que não acabe tendo prejuízos com esse tipo de operação tão relevante para o mercado.
Por isso, as pessoas que já são correntistas há muitos anos ou têm um histórico de transações seguras com a Caixa, por exemplo, terão mais facilidade em conseguir taxas de juros mais atrativas, pois isso traz mais segurança e menos risco de inadimplência.
Uso do saldo do FGTS
Você também pode diminuir o valor do financiamento ao usar o seu saldo disponível no FGTS. Essa é a sigla para Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, uma ferramenta criada exatamente para, entre outras coisas, fomentar o setor de imóveis e facilitar o acesso de trabalhadores formais ao sonho da casa própria.
É possível usar a quantia do fundo para abater algum valor do total que deverá ser financiado ou até mesmo ir reduzindo o montante das parcelas. No entanto, lembre-se que, para ter esse direito, é preciso seguir algumas regras, como 3 anos de carteira assinada, não ser proprietário de outro imóvel no mesmo município e assim por diante.
Como é feita a comprovação da renda?
A comprovação de renda é um item importante para qualquer financiamento imobiliário, pois é o dispositivo usado para avaliar a capacidade de pagamento das prestações do empréstimo. É a partir dessa etapa que a instituição define itens cruciais, como o valor de entrada, as parcelas, os juros e se você é elegível para algum programa do governo.
Por isso, é essencial separar a documentação de todos os integrantes que participarão da constituição e apresentar os contracheques, no caso de assalariados, a declaração do Imposto de Renda, os seis últimos meses de extratos bancários, a relação de faturamento dos últimos 12 meses para autônomos, contratos e recibos de prestação de serviços, etc.