Está pensando em financiar a sua casa dos sonhos? Sabia que existe uma maneira de ampliar suas possibilidades e obter o montante que você precisa? Estamos falando da renda familiar para financiamento imobiliário – uma prática muito comum usada justamente para esse fim.
Compor a renda familiar pode ser a chave para realizar o sonho da casa própria, mesmo quando o orçamento está apertado. Descubra todos os detalhes sobre o que é a renda familiar e como aproveitar esse recurso no financiamento do seu novo lar.
O que é renda familiar?
A renda familiar, de forma simples, é o total dos salários brutos, ou seja, o que todos que vivem na mesma casa ganham. Imagine, por exemplo, que quatro pessoas compartilham uma residência, e cada uma delas ganha R$ 2 mil por mês. Nesse caso, a renda familiar dessa família seria de R$ 8 mil.
A importância da renda familiar se reflete em várias situações, como financiar um imóvel ou participar de programas governamentais, como o Minha Casa, Minha Vida. No programa Minha Casa, Minha Vida, a renda familiar é usada para determinar em qual categoria de renda o participante se encaixa e quais benefícios estão disponíveis para ajudá-lo a realizar o sonho da casa própria.
Quando se trata de financiamentos bancários, os bancos analisam a renda da família para ter certeza de que ela tem meios suficientes para pagar as parcelas do financiamento, sem que isso comprometa mais do que 30% da renda familiar.
Como funciona a renda familiar?
Quando o assunto é a composição de renda familiar, é importante entender que as regras podem variar de um banco para outro. No entanto, existem algumas condições gerais que se aplicam a você e aos demais membros da família. Uma delas é a necessidade de não ter restrições no nome, por exemplo.
Outro ponto a considerar é que alguns bancos estabelecem um limite no número de pessoas que podem compor a renda. Portanto, é interessante verificar as condições da instituição que você escolheu. A Caixa Econômica Federal costuma ser mais flexível nesse aspecto e, em alguns casos, até permite que amigos entrem no “time” para compor a renda.
Mas lembre-se, não basta apenas entender as regras do banco. A apresentação correta da documentação solicitada é essencial para a aprovação do seu financiamento. Portanto, certifique-se de reunir todos os documentos necessários de forma precisa.
Além dos seus amigos (no caso de financiamento pela Caixa Econômica Federal), diversos membros da sua família podem contribuir para compor a renda e tornar mais acessível o sonho da casa própria. Isso inclui cônjuge ou namorado(a), filhos e enteados, padrasto e madrasta, pai e mãe, sogros, irmãos, tios e primos.
O banco deseja conhecer o valor bruto ganho por cada membro da família, bem como qualquer renda adicional que possam receber. Isso pode incluir bônus, comissões ou outros tipos de benefícios. Se todos os membros da família estiverem trabalhando e contribuindo igualmente para as despesas domésticas, é provável que ambos os salários sejam considerados, especialmente em programas como o Minha Casa Minha Vida.
O que forma a renda familiar?
A renda familiar é formada pela soma de todas as fontes de renda de todas as pessoas que vivem em uma mesma casa. Essas fontes de renda podem incluir:
- Salários: os salários ou remunerações que cada membro da família recebe pelo trabalho que realizam.
- Benefícios governamentais: isso inclui programas de assistência social, como aposentadoria, pensões, bolsas familiares e outros benefícios oferecidos pelo governo.
- Renda de aluguéis: se a família possuir propriedades que estejam alugadas, a renda desses aluguéis também faz parte da renda familiar.
- Rendimentos de investimentos: quaisquer ganhos gerados a partir de investimentos, como juros de poupança, dividendos de ações ou renda de aplicações financeiras.
- Outras fontes de renda: isso pode incluir renda proveniente de atividades autônomas, negócios próprios, trabalho freelance, ou outras formas de renda.
Renda familiar e renda per capita são a mesma coisa?
Como vimos, a renda familiar representa o montante total obtido pela soma dos salários de todos os membros de uma residência. Por sua vez, a renda per capita é calculada ao dividir a renda familiar pelo número de pessoas que compõem a família.
Para esclarecer esse conceito, consideremos um exemplo prático: suponha que na sua família existam quatro pessoas e todas elas estejam empregadas, ganhando um salário mensal de R$ 2 mil cada. Portanto, a renda é calculada somando todos esses salários, resultando em uma renda familiar total de R$ 8 mil.
Agora, se desejarmos calcular a renda per capita neste cenário, devemos dividir a renda familiar pelo número de habitantes da família. Nesse caso, R$ 8 mil dividido por quatro pessoas resulta em uma renda per capita de R$ 2 mil.
Essa métrica, a renda per capita, proporciona uma visão útil do poder de compra médio disponível por pessoa na família. Ajuda a entender o padrão de vida dentro da unidade familiar, considerando o número de membros que dependem dessa renda comum.
De que forma posso comprovar?
Para apresentar a comprovação da renda familiar, é necessário entender e documentar a natureza do trabalho de cada membro da família. Cada tipo de ocupação, seja com carteira assinada, trabalho autônomo, aposentadoria ou estágio, exige documentos específicos que atestam a renda de forma apropriada.
Por exemplo, imagine uma família composta por diferentes perfis de trabalho: você tem emprego formal com carteira assinada, seu pai é aposentado, sua mãe é autônoma e sua irmã é uma estagiária. Cada um desses cenários requer uma abordagem específica para a comprovação da renda.
- Emprego com carteira assinada: geralmente, é necessário fornecer cópias dos holerites dos últimos três meses e a carteira de trabalho.
- Trabalho autônomo: para comprovar a renda de alguém que trabalha de forma autônoma, é comum apresentar declarações de imposto de renda, registros de faturamento, extratos bancários e, às vezes, até mesmo contratos de serviços realizados.
- Aposentadoria: no caso de aposentados, a carta de concessão do benefício e os comprovantes de pagamento da aposentadoria são documentos-chave para comprovar a renda.
- Estágio: se alguém na família estiver em estágio, contratos de estágio, documentos emitidos pela instituição de ensino e comprovantes de bolsa de estágio podem ser utilizados para comprovar a renda.
É importante lembrar que, para a aprovação de um financiamento imobiliário, a apresentação correta dos documentos que comprovam a renda é fundamental.
Em resumo, a renda familiar é uma forma de tornar o sonho da casa própria uma realidade, permitindo que a capacidade de pagamento seja fortalecida pela colaboração de vários membros da família. Ao seguir os passos acima, identificando os membros da família, reunindo a documentação, contatando o banco e fazendo o cálculo, é possível aproveitar ao máximo essa opção de financiamento imobiliário. Simule aqui como ficaria um financiamento nas condições de sua família!