Comprar um apartamento é um momento emocionante, mas que envolve diversas decisões importantes, incluindo a forma de pagamento. Duas opções comuns são o financiamento bancário e o financiamento direto com a construtora. Mas você sabe qual é a diferença entre eles?

Ambas as opções têm vantagens e desvantagens. Por isso, é importante considerar seu perfil financeiro, seus planos de longo prazo e suas necessidades imediatas. O primeiro passo, no entanto, é entender as diferenças e avaliar cada opção antes de tomar uma decisão. 

Como é o financiamento bancário?

O financiamento bancário é uma das formas mais comuns de adquirir um imóvel. Trata-se de uma linha de crédito concedida pelo banco para a compra de uma propriedade, seja ela nova ou usada. O valor financiado geralmente varia entre 75% e 80% do valor total do imóvel, mas esse percentual pode variar de acordo com a instituição financeira.

Uma das principais vantagens do financiamento bancário em comparação ao direto com a construtora é a possibilidade de utilizar o FGTS como forma de pagamento. Além disso, as taxas de juros e o índice de correção monetária são acessíveis em alguns casos, podendo ficar em torno de 7% ao mês.

No entanto, é importante ressaltar que o processo de aprovação do financiamento bancário pode ser mais burocrático do que o financiamento direto com a construtora. Para obter a aprovação, é necessária uma análise de crédito rigorosa, que pode levar em consideração fatores como a renda do comprador, seu histórico de crédito e sua capacidade de pagamento.

A liberação do financiamento imobiliário pode ser inviabilizada por fatores como parcelamento da fatura do cartão de crédito, renegociação de dívidas e empréstimos em andamento. Aliás, o score de crédito também entra na análise dos bancos na hora de aprovar o financiamento. Caso a sua pontuação seja inferior a 700, é possível que o crédito não seja aprovado.

Financiamento com a construtora

O financiamento direto com a construtora é uma modalidade que oferece mais flexibilidade do que o financiamento bancário convencional. Vale destacar que essa opção só está disponível para a compra de imóveis novos ou na planta. 

Uma das principais vantagens desse tipo de financiamento é a possibilidade de negociar diretamente com a construtora as condições de pagamento, o que pode resultar em taxas de juros mais baixas e em maior flexibilidade no pagamento das parcelas. É importante ressaltar que, neste caso, a utilização do FGTS só é usado na quitação do imóvel, isto é, não pode ser utilizado como entrada, por exemplo.

Além disso, ao contrário do financiamento bancário, que exige a apresentação de uma série de documentos para aprovação de crédito, o processo de comprovação de renda é menos burocrático no financiamento direto com a construtora, o que facilita a aprovação do financiamento para pessoas que trabalham por conta própria.

No entanto, o prazo de pagamento pode ser uma desvantagem para quem opta pelo financiamento direto, já que geralmente o negociante tem até 10 anos para quitar a dívida, enquanto o financiamento bancário pode permitir parcelamento em até 420 meses, ou seja, 35 anos.

Em resumo, o financiamento direto com a construtora pode ser uma opção interessante para quem procura mais flexibilidade na negociação e quer evitar as taxas de juros do financiamento bancário. O mais importante é escolher uma empresa idônea e reconhecida no mercado, como a MRV, que está há mais de 43 anos no ramo da construção civil e conta com um time de profissionais capacitados para te atender e tirar todas as suas dúvidas sobre financiamento.

Financiamento bancário x financiamento direto: qual é o melhor?

A escolha entre financiamento bancário e financiamento direto depende das necessidades e possibilidades financeiras de cada comprador. O financiamento bancário pode ser uma boa opção para quem deseja utilizar o FGTS como parte do pagamento, principalmente, como entrada. No entanto, as taxas de juros podem ser mais altas e a burocracia do processo pode ser maior.

Já o financiamento direto com a construtora pode ser uma opção mais rápida e menos burocrática, com maior flexibilidade para negociar a forma de pagamento. Além disso, as taxas de juros podem ser mais baixas e a quantidade de parcelas e correção monetária podem ser menores, resultando em um valor final menor do imóvel. 

Então, se você está enfrentando resistência dos bancos na hora de obter uma linha de crédito, o financiamento direto com a construtora pode ser uma excelente opção. Esta situação ocorre frequentemente com trabalhadores autônomos, que nem sempre conseguem comprovar sua renda.

Além disso, o financiamento direto com a construtora é o ideal para quem deseja financiar uma casa como pessoa jurídica. Isso se deve ao fato de que alguns bancos, devido ao valor do imóvel, é preciso seguir as regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que não permite a venda de imóveis para fins comerciais.

Portanto, a escolha entre os dois tipos de financiamento dependerá das necessidades, possibilidades e preferências de cada comprador. Por isso, é fundamental analisar qual alternativa melhor se adapta ao seu perfil de compra atual.